A humanidade no exercício da advocacia virou tema de debate entre alunos do primeiro semestre em curso de direito

A humanidade no exercício da advocacia virou tema de debate entre alunos do primeiro semestre em curso de direito

No último dia 10 de março de 2020, a convite do Centro Acadêmico de Direito Professor Adilson Gurgel, as advogadas Rafaela Câmara e Olga Albuquerque e o magistrado, titular da Segunda Vara Criminal Federal da 21ª Região, Mario Jambo conversaram com estudantes de direito do primeiro período da UNIFACEX Natal.

As conversas foram pautadas na necessidade de humanizar todo e qualquer relacionamento jurídico, tanto de advogados para com seus clientes e servidores do judiciário e vice-versa.

Se faz necessário entender que o direito está muito além de todas as leis em vigor no País e que a justiça engloba tudo aquilo que possa solucionar o conflito posto a análise do poder judiciário. É importante ressaltar que o direito brasileiro não se pauta apenas na legislação, existem princípios como o da dignidade da pessoa humana e a socioafetividade, existem julgamentos de casos concretos onde não há qualquer legislação a respeito da matéria e a necessidade de analisar cada caso em específico para se ter um direcionamento.

Por isso, se faz fundamental a visão humanista sobre os conflitos que estão submetidos a intervenção estatal para resolução. Ao expor seu ponto de vista a respeito deste tema, o magistrado federal, Dr. Mario, alerta que “O processo é um drama na vida de uma pessoa“, logo, deve ser tratado com todo o cuidado possível.

As advogadas Rafaela e Olga afirmam que deve-se tratar o cliente com todo cuidado e atenção, visto que ele não é só mais um processo, é uma vida que precisa de algo.

Os alunos do curso de direito do primeiro período tiveram a oportunidade de conhecer o a visão humanista antes mesmo da visão contemporânea do direito – pautada em modelos de petição, decisões pré-prontas e discursos vazios na busca pela tutela.

Por fim, o debate encerrou-se com o célebre ensinamento do Dr. Mário que entende ser “a sentença um ato de amor“, no sentido de amenizar o medo que o processo brota na vida de cada pessoa que precisa buscar no judiciário a solução para o seu conflito.

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Rafaela
Sou uma canceriana que pouco chora e muito se emociona, sou feminista. Escuto do funk ao chorinho. Sou cinéfila, amo filmes de heróis e romances. Amo ler sobre autoconhecimento, o eu feminino e biografias de grandes nomes. Sou Advogada há quase 8 (oito) anos especialista em Direito das famílias, terapeuta sistêmica há quase 5 (cinco) anos e entendo que as questões familiares podem ser vistas e solucionadas sem maiores prejuízos.
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