Meu filho (a) precisa de autorização para viajar ao exterior?

Meu filho (a) precisa de autorização para viajar ao exterior?

Segundo as leis brasileiras, crianças são seres de 0 a 12 anos incompletos e adolescentes são pessoas de 12 a 18 anos incompletos.

Se você pensa em viajar ao exterior, mesmo durante esse período pandêmico, com seus filhos, deve-se atentar para às regras da resolução 131, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para autorização dos filhos, assim segue:

Crianças e adolescentes que viajaram com os seus pais não precisam de qualquer autorização.

Em caso de viajem acompanhados apenas por um dos pais, será necessário o preenchimento de uma autorização fornecida pelo CNJ, com assinatura reconhecida em cartório.

Se as crianças ou adolescentes viajarem acompanhados de outros responsáveis ou desacompanhados, a autorização acima mencionada deverá ser preenchida e assinada por ambos os pais, com reconhecimento de firma.

É importante esclarecer que a autorização deverá ter indicação de prazo de validade, caso contrário, o prazo será de dois anos, sendo impressa duas vias, visto que uma delas ficará na Polícia Federal.

Outrossim, se a criança ou adolescente morar no exterior, comprovando o local da residência através de atestado emitido por menos de dois pela Repartição consular brasileira, não há necessidade da autorização, salvo se viajar com os pais.

Informa-se, ainda, que caso seu filho esteja emitindo ou renovando o passaporte, você poderá solicitar de forma expressa que a autorização seja inscrita no passaporte. Assim, a criança ou adolescente poderá viajar acompanhado de apenas um dos genitores, sem a autorização.

Por fim, a autorização inscrita no passaporte possui validade do próprio documento de viagem.

Rafaela
Sou uma canceriana que pouco chora e muito se emociona, sou feminista. Escuto do funk ao chorinho. Sou cinéfila, amo filmes de heróis e romances. Amo ler sobre autoconhecimento, o eu feminino e biografias de grandes nomes. Sou Advogada há quase 8 (oito) anos especialista em Direito das famílias, terapeuta sistêmica há quase 5 (cinco) anos e entendo que as questões familiares podem ser vistas e solucionadas sem maiores prejuízos.
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